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Há 2 anos, precisei de ajuda especializada e dirigi-me ao ginásio local.

Reunião agendada com uma PT: simpática, diligente, 25 anos. Aqui, começam as desconfianças…”será que percebe disto?…tão novinha…”

A conversa inicial foi para me conhecer: o que pretende atingir, porquê, histórico de frequência de ginásio, atividades desportivas, etc.

Serviu ainda (percebi isso mais tarde) para perceber a minha forma de encarar os desafios.

Boas perguntas, capacidade de ouvir e, surpresa, no final fez um resumo.

Com este passo, a minha PT criou laços, algo fundamental para uma relação entre quem treina e quem é treinado.

O 2º passo passou por uma ida ao ginásio: “vamos ver se o Maurício faz aquilo que disse saber fazer e como faz”. Observou, desafiou um pouco; seguramente para perceber a reação à mudança.

De seguida, enquanto efetuei um treino ligeiro (afinal de contas, não era novo para mim…), elaborou um Plano: objetivos, métodos e datas.

Os treinos foram-se sucedendo e, com eles, o real valor de ter uma especialista a trabalhar comigo:

  • Explicação dos percursos:
    • O que vai acontecer é isto…
    • Que dúvidas tem?
  • Demonstração de alguns exercícios:
    • Observar, copiar, avaliar
  • Explicar e ver fazer:
    • Perceber a capacidade inata de o trainee executar algo novo com o know-how que já tinha
  • Correção:
    • Após algumas repetições
      • Perceber o padrão
      • Deixar errar
      • Identificar a capacidade do trainee efetuar uma auto-análise
    • Motivação
      • Quando corre bem
        • Parabenização
        • High 5
      • Quando não corre bem
        • O que não correu bem
        • Porque não correu bem
        • Repetimos?

Com o passar do tempo, “apareceu” uma PT 2.0.

À medida que eu ia ficando mais preparado e conhecedor (dos percursos, da forma correta de realizar os diferentes exercícios), foi-me desafiando, tendo em conta, quer os meus objetivos, quer a minha forma de os encarar:

  • Estimulando a chegar mais longe:
    • Mais tempo, mais repetições, mais carga
  • Propondo mudanças súbitas:
    • Perceber a capacidade de reação
  • Explicando exercícios desafiantes, sem demonstrar:
    • Quem está motivado para atingir, pensa como resolver
    • Quem não está…arranja desculpas

Nesta nova fase, a mudança de estímulos (trabalhar o mesmo grupo muscular com o recurso a outras técnicas ou aparelhos) foi enorme e proporcionou um upgrade claro de performance.

Na vida comercial, um Líder de uma Equipa, tem muito a aprender com a minha PT:

  • Estabelecer laços é crucial:
    • Trabalhamos melhor estando rodeados por pessoas “boas”
    • Ouvimos com mais atenção quem se liga a nós
  • Identificar objetivos:
    • O que queres aprender/melhorar
    • Porque queres aprender/melhorar
  • Perceber o histórico:
    • Como fizeste até aqui
  • Ver fazer:
    • Perceber rotinas, hábitos, padrões
    • Identificar pontos fortes e áreas de melhoria
  • Desafiar a fazer:
    • Dizer e…ver como “se desenrasca”
    • Perceber se tem atitude: quer ou evita
  • Criar estabilidade:
    • Garantir que sabe fazer o que tem para fazer
    • Garantir que faz sempre e bem o que tem para fazer
  • Desafiar a crescer:
    • Tendo em conta objetivos e perfil comportamental, criar metas mais ambiciosas
    • Alterar os estímulos de forma a promover verdadeiros crescimento
  • Surpreender:
    • De vez em quando…mudar tudo

Aprendemos mais quando queremos. E que, em boa verdade acabamos por não ser nós a mudar os outros: a mudança acontece internamente.

Mas, também acredito que há pessoas com a capacidade de nos mostrar que há benefícios em fazer diferente. A essa capacidade, essas pessoas juntam a experiência baseada na adoção de processos, no conhecimento, na observação, na geração de hábitos, no estímulo e na arte de desafiar.

E que arte….

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