É comum ouvir-se que o crescimento acontece fora da zona de conforto. Há alguma verdade nisto, na medida em que a aprendizagem implica desafio. Porém, transformar essa ideia num dogma, ignora a função adaptativa da zona de conforto: é nela que operamos com eficácia, consolidamos competências e regulamos o nosso stress.

Estar constantemente fora dela pode ser exaustivo e mesmo contraproducente. A chave não está em fugir da zona de conforto, mas sim em expandi-la com inteligência.

Este texto é da autoria de Paulo Finuras

Doutorado em Ciência Política (UL), EMBA em Gestão Global e Política Internacional (UI), sociólogo (ISCTE-IUL) e professor associado convidado no ISG – Business & Economics School de Lisboa onde é investigador no CIGEST. Especialista na evolução e comportamento humano, Sociobiologia e Psicologia Evolutiva. É autor dos livros: Primatas Culturais: Evolução e Natureza Humana (2015), Bioliderança: porque seguimos quem seguimos? (2024, 2ª ed.), Da Natureza das Causas – Psicologia Evolucionista e Biopolítica (2020), Human Affairs – Evolution & Behaviour (2021) e As Outras Razões – Como a Evolução Dá Sentido Àquilo Que Fazemos (2023), todos editados pela Sílabo.

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