Por Luis Marinho

Estou a coordenar um programa de formação com os meus heróis.

São muitas as profissões, todas importantes, mas há um grupo de profissionais que se destaca. Para mim são heróis, dedicando-se incansavelmente ao bem-estar da humanidade. Os profissionais de saúde merecem toda a nossa admiração e respeito, pois são eles que, dia após dia, enfrentam adversidades inimagináveis para proporcionar cuidados excecionais a quem mais precisa.

Os profissionais de saúde desempenham um papel fundamental na nossa sociedade, muitas vezes enfrentando situações extremamente desafiantes com uma coragem inabalável. Para mim são heróis. Vai muito além do dever, sacrificam horas de sono, tempo com a família e até mesmo colocando as suas próprias vidas em risco para garantir que o próximo seja salvo.

Foram heróis durante a pandemia. Na linha da frente, enfrentando um inimigo invisível e lutando incansavelmente para salvar vidas e aliviar o sofrimento. O seu comprometimento incansável e resiliência durante esse período sombrio foram verdadeiramente inspiradores, provando que, mesmo nas situações mais difíceis, a compaixão e a humanidade prevalecem.

Para mim são heróis. Foram eles que, no contexto de um acidente, me deram uma segunda vida, quando tiraram o meu filho Dinis do “lado de lá” e o trouxeram para o “lado de cá”. Deram-lhe uma segunda vida. A ele e a mim.

Para mim são heróis, quando a minha filha Leonor, estudante de enfermagem e em estágio num hospital público, conta-me o bem que lhe soube ter ajudado no último banho de uma Senhora idosa que viria a falecer horas mais tarde. Porque mesmo no final da vida, é fundamental assegurar a plena dignidade do doente.

Para mim são heróis. E são mesmo.

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