Lá atrás, o mar calmo.  Subitamente, a terra “mexe-se” e provoca a onda. Por vezes, apenas bela, outras, assustador. Mas nada fica igual, remexe, traz umas coisas e leva outras no regresso.

As empresas preferem o mar calmo, trabalha-se para prever, para sistematizar, para estruturar. Sedimentam-se aprendizagens e fala-se em crescimento sustentado. E está certo, a questão é que a vida nem sempre é assim.

Depois, vem a crise, a pandemia. Ondas que pareciam ser  suaves mas que têm ganho dimensão. Para uns, trazem desafios enormes, porque a sua força pode destruir. Para outros, são o estímulo que faltava  para gerar a mudança. Repensam-se processos, colocam-se questões que estavam esquecidas (porque fazemos assim?), reinventam-se e crescem.

Existem diversos exemplos, em muitos dos nossos clientes, de processos que estão a ser repensados e a dar resultados muito bons. Extraordinariamente bons até. Esperamos que vinguem!

Em tempos, um colega formador com quem partilhei uma sessão num programa de formação de vendas e negociação, escreveu a palavra “Crise” com o €  no lugar do C.

Será que, de vez em quando, para crescermos/mudarmos não devíamos ”fazer mexer a terra e gerar uma onda”?

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