No dia da mulher, a Excelformação partilha um pouco de ciência, que mostra que as mulheres são realmente mais fortes, quer do ponto de vista físico, quer emocional.

É uma evidência científica, as mulheres são mais empáticas e homens são mais racionais.

Investigação da Universidade de Cambridge é considerada a maior alguma vez realizada sobre o tema. Autores esclarecem, contudo, não querer abrir portas para estereótipos de género e discriminação.

Os homens são mais adeptos de “coisas” materiais e “sistemas” de organização. As mulheres preferem pessoas e emoções. Parece uma ideia antiquada, mas vem agora ser confirmada por investigadores da Universidade de Cambridge, num estudo que envolveu testes a mais de meio milhão de pessoas. Os resultados foram publicados na revista académica Proceedings of National Academy of Sciences.

A investigação levada a cabo pelos cientistas é considerada a maior do mundo alguma vez feita sobre as diferenças de género no cérebro e confirmou teorias há muito discutidas na sociedade.

A primeira conclusão é designada pelos autores como “teoria da diferenciação sexual baseada em empatia” e afirma que as mulheres são, no geral, seres mais empáticos do que as pessoas do sexo masculino. Têm, por isso, capacidades mais evoluídas para reconhecer na outra pessoa o que está a sentir e responder de forma apropriada ao seu estado de espírito. Os homens, por outro lado, são mais propensos a “analisar ou construir sistemas com base em regras”, pode ler-se no estudo.

Um dos autores desta investigação, Varun Warrier, refere que as “diferenças entre os sexos na população típica são muito claras. Sabemos, a partir de estudos relacionados, que as diferenças individuais em empatia e sistematização são em parte genéticas, em parte influenciadas pela nossa exposição hormonal pré-natal e em parte devido à experiência ambiental“. Explica ainda que é preciso “investigar até que ponto estas diferenças observadas entre os sexos se devem a cada um destes fatores e como interagem entre si”.

Não é a primeira vez que estas teses são confirmadas, mas as investigações anteriores apoiavam-se em amostras mais modestas. A amostra massiva deste estudo mais recente e a utilização de medidas mais alargadas, ligados a parâmetros como empatia, sistematização e traços autistas vêm revelar conclusões mais sólidas sobre o tema.

Carrie Allison também faz parte dos investigadores da equipa da Universidade de Cambridge e diz que “o próximo passo deve passar por considerar a relevância destas descobertas para a educação”.

Adicionalmente a isto, outro estudo da Universidade Duke da Carolina do Norte comprovou que as mulheres são mais resistentes e têm maior possibilidade de sobrevivência em períodos de fome e doenças do que os homens. Este estudo veio comprovar a ideia de que as mulheres são o sexo mais forte.

Os autores do estudo analisaram as taxas de mortalidade de ambos sexos durante os últimos 250 anos e concluíram que as mulheres vivem mais do que os homens.

Os investigadores analisaram vários grupos de populações que passaram por períodos de fome e epidemias e, segundo Virginia Zarulli, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca e uma das autoras do estudo, esta diferença está na presença do duplo cromossoma X nas mulheres. Ou seja, caso ocorra uma mutação genética num dos cromossomas X, as mulheres conseguem compensar essa falha parcialmente com o outro cromossoma, já os homens não têm essa possibilidade.

Além disso, o estrogénio, hormona feminina, ajuda a proteger os vasos sanguíneos e protege a mulher de várias doenças enquanto a hormona masculina, a testosterona, aumenta o risco de várias doenças.

 

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