Sorria, sente-se, oiça, pergunte, tenha uma voz suave e pense positivo.

Uma conversa, uma reunião, um encontro que tem que correr bem, já aconteceu a todos. Por vezes, muita coisa pode depender de uma única pessoa. De ela apreciar o nosso trabalho, gostar do nosso empenho, ficar satisfeita com o que dissemos, com a forma como nos comportámos. Por isso, não pode correr mal.

O primeiro passo a dar é prepararmo-nos. A preparação melhora o entendimento do assunto, melhora a forma como falaremos e aumenta a confiança. Mas, pode não chegar. Uma pessoa pode estar bem preparada, mas ficar nervosa, explicar-se mal, interromper o outro, mostrar-se distante, etc. Em resumo, a conversa pode correr mal, o outro pode não gostar e podemos não conseguir o que queríamos.

O que fazer, então? Prepare-se e sorria e – quando a epidemia do coronavírus passar… – dê uns toques, um aperto de mãos, beijinhos de cumprimento, um contacto ligeiro no braço. Vindo a propósito, sendo razoável e pertinente no fluir da conversa, a comunicação pelo tacto é eficaz. Tende a aproximar as pessoas.

Um comportamento que costuma ter bons resultados, que as pessoas, geralmente, levam a cabo inconscientemente, é a imitação; a imitação suave e simpática de gestos, de palavras e expressões da pessoa com quem conversamos. Cada um de nós fala de uma dada maneira, usa mais umas palavras e menos outras, usa mais umas ou outras expressões e gestos. Copiar subtilmente a maneira como o outro se expressa ajuda a ganhar a sua confiança e ajuda que ele aprecie a nossa companhia e as nossas sugestões. Repetir o que o outro disse por palavras nossas, sobretudo repetir as suas perguntas, também costuma ser eficaz.

Se for pertinente, sente-se. Tome a iniciativa e convide a sentarem-se. Sentarmo-nos a conversar com alguém significa que temos tempo para ele, que gostamos da sua presença. Aliás, para que o outro goste de si, pense no melhor que encontra nele, pense em algo de que gosta ou que aprecia nessa pessoa. Esse pensamento vai influenciar de forma positiva o que diz e a forma como se expressa. E a outra pessoa vai senti-lo.

A sua voz também é muito importante. Mais do que o que se diz, o tom com que se diz o que se diz é muito relevante. Vozes muito agudas, tons elevados, são incomodativos, comunicam stress, insegurança e ansiedade. As pessoas não gostam, nem das vozes nem de quem assim fala. Por isso, não suba o tom de voz. Antes pelo contrário, fale pausadamente e com um tom de voz baixo, grave, mas sem exageros. Tenderá a transmitir segurança e autoridade.

E por fim, lembre-se. Se quer que gostem de si, se quer influenciar e que decidam a seu favor, oiça os outros. Oiça o que lhe dizem, fique caladinho e escute. Mas, não finja que escuta, porque se o outro percebe que está apenas a fingir que está interessado, como costuma dizer-se, vai tudo por água abaixo. Dê sinais que está a ouvir e que está interessado, fazendo perguntas sobre o que o outro lhe vai dizendo. Ajuda a correr bem.

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