Em 2003, juntei-me à Excelformação, fundada pelo Tim Munnion, meu ex-Diretor de Vendas na Mars (grande escola!).
Na altura, o escritório era em Alcabideche, junto ao Cascais Shopping. Perto, do Aki e do Staples.
A manhã foi dedicada ao negócio: visão, missão, valores, facts & figures e o Excel Way (a forma de “entregar” em sala; esta parte foi alvo de profundo treino nos dias seguintes).
Após o almoço (sim: os consultores também se alimentam de outras iguarias para além de know-how!), fomos ao Staples e ao Aki.
A ida ao Staples, é de simples justificação: adquirir o kit-base de um formador “à la Excel”. Vejamos:
- Um flip-chart portátil
- Folhas para o dito cujo
- Marcadores para flip-chart
- Bostik
- Folhas A4
- Uma impressora portátil + tinteiros
- Esferográficas, lapiseiras, borrachas, tesoura, x-ato
A ida ao Aki…surpreende-o, não? Na altura, surpreendeu-me, pois ainda comprámos cordas, fita autocolante, uma extensão elétrica múltipla e…uma caixa de ferramentas com rodas!
Pois…durante uns anos, os consultores da Excelformação entravam nas salas de formação com uma destas toolbox, com tudo o que sentiam poder necessitar para as sessões.
Aquilo fazia uma vistaço em sala e, efetivamente, dava jeito.
Hoje, em Fevereiro de 2021, em plena pandemia, o kit é composto por bem menos: um laptop, uma cadeira ergonómica, água e algo para tomar notas (um notebook e uma caneta ou um tablet e uma pen).
A toolbox, hoje em dia, é a experiência que cada um de nós carrega.
O que aprendeu e utiliza. O que aprendeu e utiliza melhor do que outros. O que aprendeu mas já não utiliza. O que precisa fazer, mas ainda não tem a ferramenta certa.
Tudo isto faz parte da “caixa de ferramentas”.
Cabe a cada um de nós agregar as ferramentas que quer. Se não as utilizar de forma regular…será uma sorte correr bem quando lhes for “pegar” de novo. É preciso treinar.
Agregar ferramentas por agregar, sem lhes dar uso, pode parecer tolo. Ou valerá a pena porque “um dia posso precisar”?
E devemos estar preparados para upgrades: novas versões de ferramentas “antigas”, melhoradas, mais de acordo com o presente.
Ainda assim, tenho descoberto e re-descoberto que quanto mais simples melhor.
E, porque não, encontrar novas utilizações para a caixa com rodas do passado: a minha serve para legos.